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5G x ESG: o que é isso?

Por Folha de Ribeirão Pires

<p style="text-align:justify">Vive-se a era das siglas. Tudo &eacute; resumido a algumas letras. Algumas delas s&atilde;o marcantes. Surgem com frequ&ecirc;ncia maior na m&iacute;dia e nas redes sociais. Duas parecem campe&atilde;s: 5G e ESG.</p> <p style="text-align:justify">O sistema 5G representar&aacute; muta&ccedil;&atilde;o profunda em setores vitais e nos quais a vulnerabilidade brasileira se acentuou nos &uacute;ltimos anos: educa&ccedil;&atilde;o, sa&uacute;de, turismo e entretenimento. Avizinha-se a possibilidade que era apenas potencial h&aacute; pouco, de implementa&ccedil;&atilde;o de cidades inteligentes.</p> <p style="text-align:justify">A pandemia teve um efeito salutar que foi demonstrar a viabilidade do servi&ccedil;o remoto. Aquilo que assustava as pessoas h&aacute; poucos anos, evidenciou-se uma solu&ccedil;&atilde;o fact&iacute;vel e de impacto. Quando no Tribunal de Justi&ccedil;a de S&atilde;o Paulo, em 2015, se falou em &ldquo;home-office&rdquo;, houve mais resist&ecirc;ncia do que ades&atilde;o. E foi justamente isso que propiciou uma produtividade extraordin&aacute;ria. S&oacute; vantagens advieram das audi&ecirc;ncias virtuais. Ser&aacute; um retrocesso o retorno puro e simples ao presencial, para aquilo que pode ser melhor alcan&ccedil;ado mediante uso da inform&aacute;tica, da eletr&ocirc;nica, desse mundo m&aacute;gico da virtualidade.</p> <p style="text-align:justify">O 5G &eacute; mais veloz permite uso de v&aacute;rios dispositivos ao mesmo tempo, propiciar&aacute; o uso da internet das coisas. E j&aacute; se fala at&eacute; em 6G.</p> <p style="text-align:justify">J&aacute; a ESG, com a simult&acirc;nea preocupa&ccedil;&atilde;o com o ambiente &ndash; t&atilde;o lesado nestes anos, o que levou o Brasil &agrave; condi&ccedil;&atilde;o de &ldquo;p&aacute;ria ambiental&rdquo; &ndash; o social &ndash; redu&ccedil;&atilde;o das desigualdades &ndash; e governan&ccedil;a &ndash; gest&atilde;o inteligente no governo e na vida privada.</p> <p style="text-align:justify">Foram os empres&aacute;rios que primeiro perceberam que investimentos sustent&aacute;veis s&atilde;o muito mais lucrativos do que os convencionais. O mundo civilizado abra&ccedil;ou a cultura ESG e quem n&atilde;o a adotar tende a ser descartado e substitu&iacute;do por empreendimentos mais afinados com os ODS, os Objetivos de Desenvolvimento Social da ONU. O Pacto Global &eacute; ambicioso e sua meta &eacute; pr&oacute;xima: 2030.</p> <p style="text-align:justify">N&atilde;o &eacute; uma quest&atilde;o para o Estado, t&atilde;o despreparado e t&atilde;o sujeito &agrave;s vicissitudes da vaidade, da conquista do poder e de prote&ccedil;&atilde;o exclusiva dos interesses dos pol&iacute;ticos profissionais. N&atilde;o: &eacute; uma preocupa&ccedil;&atilde;o de todos os cidad&atilde;os e das empresas, essas institui&ccedil;&otilde;es vitoriosas, que nadaram contra a corrente e sobreviveram.</p> <p style="text-align:justify">Todos n&oacute;s temos de nos interessar pelo 5G e pelo ESG. J&aacute; estamos vivenciando o mundo novo. Estejamos aptos a enfrentar seus desafios.</p>

Imagem: Folha de Ribeirão Pires

José Renato Nalini

Reitor da UNIREGISTRAL, docente da Pós-graduação da UNINOVE e Presidente da ACADEMIA PAULISTA DE LETRAS – 2021-2022.

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